sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Narcotráfico e a corrupção são os piores flagelos na Venezuela, Colômbia, Equador e o Peru


Bispos da região pedem solidariedade e oração pelos que foram afetados pelas fortes chuvas

.- Os presidentes dos Episcopados da Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, chamaram as autoridades a fortalecerem as relações entre estes países e a combater o narcotráfico e a corrupção, que são "os piores flagelos que sofrem nossos povos".

Em um comunicado, os presidentes dos Episcopados do Equador, Dom Antonio Arregui; da Colômbia, Dom Rubén Salazar; do Peru, Dom Miguel Cabrejos; e da Venezuela, Dom Ubaldo Santana; expressaram também sua preocupação pela extensão da violência e o desprezo à vida humana.

Os bispos convidaram os católicos a colaborarem na consecução da justiça, da liberdade, da fraternidade e da paz entre os povos. O texto também exortou as autoridades a seguir avançando na integração regional através do diálogo, da diplomacia e da mútua cooperação, "superando os pragmatismos e os conflitos ideológicos".

Por sua parte, afirmaram, "renovamos nosso compromisso com a marcha atual e futura de nossas nações na perspectiva de um desenvolvimento integral e de um genuíno humanismo cristão".

Depois de recordar as raízes cristãs de seus países, os bispos afirmaram que a Missão Continental "abre um novo horizonte evangelizador para a Igreja" na América.

O comunicado informou que no encontro se delinearam "algumas orientações comuns para a atenção pastoral" dos migrantes e refugiados, especialmente nas zonas fronteiriças.

"Aproveitamos esta ocasião para fazer chegar uma mensagem de solidariedade àqueles em amplas regiões de nosso continente se viram afetados pelas persistentes chuvas das últimas semanas".

"A Igreja, através de suas instituições caritativas, quer tornar efetiva sua companhia e ajuda a todas as vítimas desta emergência. Elevamos nossa oração pelos que perderam a vida e manifestamos nossa proximidade, com uma palavra de consolo e de esperança, aos seus familiares e seres queridos", acrescentam.

Do mesmo modo, os bispos destacaram a celebração dos Bicentenários da Independência como "ocasião propícia para que a Igreja faça memória e agradeça a Deus por sua contribuição fundamental à formação de nossos países e por seu permanente serviço evangelizador, que foi e é fator decisivo na forja de nossas culturas".

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