A religião do marxismo? Quase todos dirão: O marxismo não é uma religião pois o marxismo nega a existência de Deus. Não apenas isto, o marxismo nega qualquer vida após a morte. Neste artigo eu mostrarei a todos que o marxista é um religioso. E que Marx fundou uma religião, não uma Ciência ou uma Filosofia.

Primeiro: O que é uma religião? Bem, religião é um ajuntamento de crenças e não se sustenta em fatos.

O marxista não liga para a imoralidade do fundador da religião que segue, sustenta e acredita num passado fantástico que nunca existiu, ignora os fracassos das profecias baseadas em sua crença e espera um futuro que não tem base nos fatos.

A vida de Marx era em tudo similar a dos pastores Tim Tones da vida. Marx dizia-se "pai dos operários" mas odiava pobre. Havia dúzias de favelas em Londres nos tempos de Marx, mas Marx nunca pôs os pés nelas. Todo o contato íntimo que Marx teve na vida com pobres resumiu-se a dormir com empregadas domésticas que lhe deram filhos bastardos.

Marx exigiu revolução socialista e total dedicação de seus seguidores. No entanto quando ocorreu a única tentativa de revolução socialista com Marx vivo ele não apareceu. A chamada "comuna de Paris" brilhou pela ausência de seu instigador.

De seus seguidores Marx exigiu coragem e aliança com os pobres. Ele mesmo só mostrou covardia, imoralidade e paixão pelo luxo. Quase nenhum marxista sequer sabe da vida imoral de Marx. Os poucos que sabem nem ligam. Quando perguntados a sério desconversam. Tal e qual fanaticos, alegam que o que vale é a mensagem, não o Profeta.

Toda a "análise histórica" de Marx é mais cheia de fábulas que qualquer livro de fantasia. Impossível desmascarar sequer 1% das fábulas inventadas por Marx sobre o passado. Uma delas está no próprio manifesto do Partido Comunista. Fala da "vida idílica" dos camponeses até que o malvado capitalismo os levasse às fábricas. Embora esta farsa marxista tenha sido escrita em 1848 talvez antes ainda hoje há quem acredite que a vida dos caponeses da Inglaterra de 1600, por exemplo, era idílica.

Na verdade a expectativa de vida de um camponês em 1600 não chegava a 20 anos. Mais de 90% deles eram analfabetos. Uma vida nada idílica. Tanto isto é verdade que não havia um único jornal diário em Londres em 1600.

Quando Marx vivia, mais de dois séculos depois, já havia vários jornais diários em Londres. Um deles vendia mais de 200.000 exemplares todos os dias. Tiragens similares havia em Paris e New York. A última cidade sequer existia em 1600. De onde veio tanta gente para comprar tanto jornal? Simples: Eles eram operários. Os descendentes de camponeses analfabetos eram operários e sabiam ler.

O Historiador Paul Johnson nos mostra que o salário do operário britânico eram em 1800 muito maiores. Em 1850 eram mais do dobro de 1800. E em 1900 já eram mais do dobro de 1850. Não cresceu só a imprensa. Cresceram a alimentação e a saúde.

O Palácio de Versalhes não tinha banheiros em 1800. Cem anos depois, em 1900, até as casas operárias londrinas tinham seu banheiro. A educação fez progressos; já em 1819 a Prússia tornou a educação obrigatória.

Por acaso estas verdades afetam o marxista? Não.

O problema é que tal como os fanaticos o marxista é um religioso. Marxistas e simpatizantes irão me dizer que eles não são religiosos coisa alguma. Eu respondo lembrando o fato de que não se achar religioso não impede o marxista de ser religioso assim como o fato de se achar bem de saúde não impede que alguém tenha pressão alta.

Uma outra fábula marxista famosa é aquela que diz que a História seria determinada por fatores econômicos. Milênios provam que é a História que determina a Economia e não o contrário. Afirmar que a História é resultado da Economia é tão absurdo quanto afirmar que a luz do dia cria o sol.

Uma terceira fábula marxista famosa é aquela que diz que o capitalismo "matou" o feudalismo. E que os feudos se extinguiram devido a razões econômicas. Primeiro os feudos não se extinguiram. Basta lembrar aí os casos de Mônaco, Luxemburgo, Lienchenstein, Kuwait, Andorra, San Marino, etc. Na verdade o número de feudos hoje existentes é muito maior que o número de nações que se dizem marxistas. O fato de feudo ser chamado de emirado ou principado não impede os citados de serem feudos. A lepra agora é chamada de hanseníase ou mal de Hansen. Nomes bonitos, mas dá no mesmo.

Emirado, principado ou feudo, muitos sobrevivem. Mônaco existe desde os tempos medievais. Um exemplo de feudo mais recente é o Kuwait. Ele se originou da vassalagem da família Al-Sabá em 1756. Eram vassalos do Império Otomano. No século XIX tornaram-se vassalos do Império Britânico. E tiveram a independência em 1961. Até hoje a família Al-Sabá está no poder.

Quanto à fábula de feudos terem se desmanchado por "razões econômicas", não passa de absurdo. Sim, aqui e ali este feudo quebrou mas as falências de feudos sempre foram menores que aquelas de nações.

Agora no século XXI o feudo Kuwait está muito melhor financeiramente que o estado-nação Iraque. Agora um garçom no feudo do Luxemburgo ganha muito mais salário que um General ou um Professor Universitário no Brasil de Lula.

O surgimento do estado-nação de deveu a fatores culturais e tecnológicos. Simplesmente a cultura fez a união dos portugueses. O mesmo foi seguido por ingleses, espanhóis, franceses etc.

Outro fator foi o canhão. Antes da artilharia um senhor feudal podia defender a autonomia de seu feudo. Bastava ter um castelo. O canhão liquidou muitos castelos e feudos franceses no século XV. Ainda assim a Alemanha estava dividida em mais de 200 feudos depois da paz de Wetsfália em 1648. E apenas unificou-se como estado-nação enquanto Marx já era vivo. Daí que o fim do feudalismo deveu-se a fatores culturais e tecnológicos.

Ainda assim, hoje há mais feudos que nações ditas marxistas. Mesmo os EUA seguem tendo como vassalo Porto Rico. Várias nações vassalas dos EUA adotam o dólar americano como moeda. O Panamá é uma delas. O feudalismo está muito bem de saúde atualmente. O fato de feudos agora se chamarem principados, emirados ou estado livremente associado não muda a realidade.

Simplemente a verdade não tem importância nem para um marxista e nem para um fanatico. Ambos baseiam a sua crença num passado absurdo e fabuloso. A realidade sobre o passado não importa e nem interessa nem ao marxista e nem ao fanatico pois ambos vivem acreditando num passado de fantasia que nunca existiu.

Se o passado do marxista é absurdo, mais absurdo ainda é o seu futuro. O fato das profecias de Marx terem falhado em nada diminui a crença do marxista. Supondo que o marxismo fosse uma ciência, ele já teria sido extinto e há muito tempo.

Quem há cem anos ainda considerava a teoria do flogístico ciência? Ninguém. Para quem não sabe flogístico era o hipotético elemento que existiria numa coisa até que ela queimasse. Com a queima o flogístico abandonaria a coisa queimada.

O experimento mostrou que o flogístico não existia. Este suposto elemento nunca apareceu. O que ocorria durante a combustão nada tinha a ver com flogístico. Acabou a teoria do flogístico.

Com o experimento das teorias de Marx deu-se que o paraíso operário nunca apareceu. No entanto o fato de nunca ter aparecido este tal paraíso dos operários em nada diminuiu a crença dos marxistas.

Sempre que uma teoria científica, um postulado é desmentido pelos fatos, ele é abandonado. A Ciência não pode sustentar aquilo que foi desmentido pela experiência. Tudo aquilo que é desmentido pela experiência não pode ser chamado de ciência. Pode ser uma religião ou uma simples fraude. O marxismo não é uma ciência pois é desmentido pela experiência.

Experimentos com as teorias imbecis de Marx não faltaram. Marx foi testado em Cuba, Afeganistão, Ex-URSS, Polônia, China, Etiópia Romênia, Ex-Iugoslávia, Argélia, Angola, Coréia do Norte. Para ficar somente em alguns experimentos.

Das selvas da Nicarágua às neves da Sibéria. Dos desertos do Afeganistão aos lagos da Tanzânia. Das depressões absolutas da Etiópia ao Himalaia chinês (ou será tibetano?) as imbecilidades de Marx foram testadas. Deu sempre no mesmo: tirania, miséria, corrupção e máfia.

Marx garantiu que o estado marxista diminuiria. Ele agigantou-se. Marx garantiu que a revolução seria em nações capitalistas avançadas. Ela só ocorreu em nações pobres. Marx garantiu que a revolução melhoraria imensamente a vida dos operários. Ela só deu riqueza a alguns cupinchas e espertalhões. Marx garantiu que os operários fariam as revoluções. As revoluções foram feitas por ricos e intelectuais. Quanto aos operários foram exterminados aos magotes. Sempre quando os operários tiveram o direito de falar, puseram fim aos governos ditos comunistas.

Marx garantiu que o socialismo seria seguido do comunismo. O que sempre seguiu o socialismo foi o capitalismo mafioso. Marx garantiu que o socialismo enterraria a idéia de Deus. Mais de 70 anos de socialismo e as repúblicas ex-soviéticas da Ásia central estão todas baseadas no alcorão.

Marx garantiu que o socialismo encerraria idéias nacionalistas. A explosão de nações ditas socialistas foi enorme. Todas as profecias de Marx eram falsas. Todas as suas propostas para a melhora da vida dos operários só deram em miséria.

O que falhou não foram os russos, os etíopes, os cubanos, os angolanos. Quem falhou foi Marx embora os seus crentes não aceitem isto.

Mais de 100 milhões foram exterminados, de 1917 até hoje. Tudo em nome de promessas que nunca chegaram. O espantoso fracasso das teorias de Marx, o seu passado absurdo e fantasioso, as suas profecias desmentidas em nada abalam a fé de um marxista.

Falar a um marxista genuíno é inútil. Um marxista é um religioso. Ele simplesmente acredita naquilo. A razão, a realidade, a estatística, a experiência, o desmentido do futuro não lhe interessam. Tudo o que vale é a sua crença.