quinta-feira, 3 de março de 2011

O Papa João Paulo II e o cardeal Ratzinger ensinam a verdade sobre os regimes comunistas por trás da cortina de ferro



Aqui segue a passagem da instrução sobre a Teologia da Libertação, datada de 6 de agosto de 1984, que denuncia a escravizacao, pelos regimes Comunistas, chamando-os de a “A vergonha de nosso seculo”, e a critica do Cardeal Casaroli sobre esta afirmacao, divulgada para o publico. Este posicionamento do Cardeal Casaroli indica, claramente, que ele ainda se encontra ligado ao acordo Vaticano-Moscou, do qual o Papa Joao Paulo II e o Cardeal Ratzinger estao Tentando livrar a Igreja. O fato mais relevante de nosso tempo merece ser refletido por todos aqueles que se propoem trabalhar pela verdadeira libertacao de seus irmaos: de contemporaneos nossos suspiram por reaver direitos basicos dos quais foram privados pelos regimes totalitarios e ateisticos, que chegaram ao poder pela violencia de revolucoes, deflagadas precisamente em nome da liberdade. Esta mancha que envergonha nosso seculo nao pode ser ignorada; enquanto se clama por traze-los a liberdade, esses regimes mantem nacoes inteiras em condicoes de servidao que sao indignas do ser humano. Aqueles que, inadvertidamente, fazem-se cumplices de semelhante escravidao, traem os muitos pobres que eles dizem querer resgatar.
A luta de classes, vista como um caminho que leva a uma sociedade sem classes e um mito que atrasa reformas e agrava a pobreza e a injustica. Aqueles que se deixam arrastar pela fascinacao deste mito, deviam refletir sobre os amargos exemplos que a Historia nos oferece, acerca de onde isso acontece. Entederiam, entao, que nos nao estamos falando, aqui, em abandonar meios efetivos de luta, no sentido de favorecer os pobres, em prol de um ideal que nao venha a surtir efeitos praticos. Pelo contrario, estamos falando acerca da auto-libertacao de uma alucinacao, com o fim de basear e enquadrar esta auto-libertacao no Evangelho e em seu poder de transformacao.
Uma das condicoes para uma necessaria correcao teologica e dar um valor apropriados aos ensinamentos sociais da Igreja.
Esta Instrucao foi adotada numa Sessao Ordinaria da Sagrada Congregacao para a doutrina da Fe e aprovada em audiencia concedida ao abaixo-assinado Cardeal Prefeito, por Sua Santidade, o Papa Joao Paulo II, que ordenou sua publicacao.
Dada em Roma, pela Sagrada Congregacao para a Doutrina da Fe, em 6 de agosto de 1984, na Festa da Transfiguracao de N. Senhor.
JOSEPH CARD. RATZINGER-Prefeito
Arcebispo ALBERTO BOVONE-Secretario
O Cardeal Casaroli Contra O Cardeal Ratzinger E O Santo Oficio
O que se segue e o Texto da reportagem intitulada “Reprovacao para Ratzinger”, publicada em 24 de novembro de 1984, no exemplar da ultramodernista revista londrina “O Tablete”:
“A critica, em carater publico, da Instrucao Sobre alguns Apectos da Teologia da Libertacao, editada pela Congregacao para a Doutrina da Fe, em 3 de setembro, tem agora sido feita pelo Cardeal Casaroli, Secretario de Estado. Ele negou que tivesse sido consultado acerca da Instrucao e deixou claro que nao assume nenhuma responsabilidade pelo seu conteudo. Existem aqueles que pensam que o Cardeal teria de ser demitido, se nao houvesse obtido permissao do Papa Joao Paulo II para manter-se afastado do documento, da maneira como fez. As relacoes entre o Vaticano e os regimes comunistas tem-no, interessado particularmente e o trabalho da Instrucao entrou em clima de questionamento, quando o documento referiu-se ao Comunismo como ‘esta mancha que envergonha o nosso seculo’ … Que mantem nacoes inteiras ‘em condicoes de servidao que sao indignas da pessoa humana’. Certos ou errados, tais julgamentos sao politicos, com obvias implicacoes para os Catolicos do Leste Europeu e, como tal, pertencem a provincia do Secretariado de Estado muito mais do que a Congregacao para a Doutrina da Fe.”
Em outras palavras, de acordo com Casaroli, as funcoes puramente politicas do Secretariado de Estado (o qual, no tempo de Paulo II traiu o Cardeal Mindszenty e proibiu-o de continuar testemunhando como um prisioneiro dos lideres de Moscou no Estado Hungaro) devem continuar a ter procedencia sobre os assuntos de doutrina e especialmente sobre a autentica doutrina social da Igreja, que definiu o Comunismo como sendo “intrinsecamente malefico”(1), como um sistema de opressao com um “diabolico e eficiente sistema de propaganda, provavelmente sem paralelo na Historia”.(2)
Casaroli – A Figura de Proa Do Acordo Para Silenciar o Vaticano
Nao ha, certamente, novidade alguma nesta tentativa de Casaroli para amordacar o magisterio da Igreja, em nome de uma estrategia politica. E simplesmente a continuacao do silencio imposto aos Padres do Concilio Vaticano II a quem, usando o mesmo pretexto de “relacoes entre o Vaticano e os regimes comunistas”, foi proibido ate mesmo discutir, reafirmar a condenacao do Comunismo por sucessivos Pontifices, incluindo Leao XII, que “descreveu estas mesmas aberracoes (do Comunismo) como uma praga mortal, insidiosamente penetrando nas celulas vitais da sociedade humana, ameacando-a de extincao”.(3)
Em resumo, a politica de Casaroli nada mais e senao um continuado esforco do Acordo Vaticano-Moscou, que proibiu um Concilio Ecumenico, particularmente interessado nas relacoes entre a Igreja e o mundo moderno, de ate mesmo discutir, debater, sobre a maior ameaca que a Igreja e o Estado jamais enfrentaram (veja O Cruzado de Fatima exemplar numero 16, pagina 5,e numero 17, pagina 4).*
* Veja as paginas 240 e 262 deste livro
Isto nos diz, com indiscutivel clareza, que o Cardeal Casaroli nao podia fazer outra coisa senao posicionar-se deliberadamente contra a anulacao do Acordo e, tambem, por extensao, contra a Consagracao de Maria. E uma pena, todavia, que o Santo Padre nao tenha evitado seu blefe, em concordando com sua demissao.
1 – Divini Redemptoris, paragrafo 82, Enciclica sobre o comunismo, da autoria do Papa Pio XI.
2 – Ibid. Paragrafo 26
3 – Ibid. Paragrafo 6
Fonte: http://www.fatima.org/Weop/port/p9cp3.asp

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