domingo, 4 de março de 2012

Religião e Ciência


Fé e Razão ("Fides et Ratio")
IMPORTÂNCIA DA PARAPSICOLOGIA
Pio IX e o Concílio Vaticano I proclamam que “corresponde às ciências humanas demonstrar o fato da revelação”. O mesmo proclama o concílio Vaticano II. Neste caso o prestigioso parapsicólogo Dr. Gerard Frei teve acesso aos originais, e manifestou que em vez de“ciências humanas” haviam escrito “Parapsicologia”. Na publicação alguma autoridade trocou os termos, provavelmente para esquivar o desconhecimento que muitos, tanto teólogos como outros cientistas, têm da Parapsicologia, e que por isso inclusive a ela se opõem. 

Trata-se de procurar a verdade religiosa e seus fundamentos. Para aprovar ou para negar muito do que sem a Parapsicologia passa como verdade revelada. Religiões, seitas, Espiritismo... sem Parapsicologia , levam seus seguidores, a ficar “no ar”, fé infantil, irracional.
Albert Einstein: “Ciência sem Religião é paralítica. Religião sem ciência é cega”.
Thomas Alba Edison, com menos diplomacia que Einstein, proclamou: “Ciência sem fé pode ser loucura. Fé sem Ciência é fanatismo”.
Montaigne: “É indispensável acompanhar nossa fé com nossa razão”.
É mandamento na Bíblia. Por exemplo:
Oséias: “Por que tu rejeitaste a ciência, eu te rejeitarei do meu sacerdócio” (Os 4,6).
São Pedro“Sempre prontos a dar razão de vossa esperança e fé” (1Pd 3,15).
Também mandamento da Igreja. Assim, entre outras autoridades:
O Vaticano II pede com grande ênfase que a Teologia procure a verdade de acordo com a Ciência. Uma das petições fundamentais do Concílio, especialmente na Constituição Pastoral sobre a Igreja no mundo atual (Gaudium et Spes)é a recomendação de que “se busque e se proclame a verdade em diálogo constante com as ciências profanas”. A Igreja necessita ajuda dos que “por viver no mundo... conhecem a fundo as diversas instituições e disciplinas“ (“Concilio Vaticano II”, BAC-Biblioteca Autores Cristianos-, Madri, 1967, artigo 44). “Dado que os mais recentes estudos e as novas descobertas da ciência (...) suscitam problemas novos, que trazem consigo conseqüências práticas, e inclusive reclamam novas pesquisas teológicas (...) Há que reconhecer e empregar suficientemente no trabalho pastoral não só os princípios teológicos, senão também as descobertas das ciências profanas, sobre tudo em Psicologia (Parapsicologia), conduzindo assim os fiéis a uma mais pura e madura vida de fé” (Ibidem, artigo 62).
Pio IX (Vaticano I) incumbiu ao Pe. Raupert de estudar a fenomenologia do Espiritismo etc.
Igual João Paulo II, como o próprio título proclama (“Fides et Ratio”- Fé e Razão), advertiu contra uma fé que dispensa a razão. “A verdadeira fé não se reduz a um sentimento subjetivo, mais precisa de bases racionais e de uma certa objetividade, corroborada pela ciências humanas” (...) Cresce cada dia o fenômeno das massas que praticamente se afastam da religião: A negação de Deus ou da religião não são já algo insólito o individual, senão que se apresenta como exigência do progresso” (“Gaudium et Spes” Nº 7). “Um dos fenômenos mais graves do nosso tempo” (Ibidem Nº 19). Ou em frase de Paulo VI em discurso a Congregação Geral da Companhia de Jesus, a 7-5-65: “Um dos fenômenos mais graves de nosso tempo... Um perigo terrível que ameaça à humanidade inteira”.
E ainda João Paulo II: “Ninguém consegue estudar bem Teologia sem conhecer Parapsicologia”, em depoimento final aos participantes de um Congresso Internacional de Teólogos e Parapsicólogos (Os melhores parapsicólogos são também teólogos, padres: Os sacerdotes seculares Mariotti, G. B. Alfano, A. Spesz; os beneditinos A. Mager, L. C. Mohlberg; os dominicanos A. Zacchi, T. Mainage, R. Santilli, R. Omez; os jesuítas L. Roure, A. Gatterer, H. Thurston, G. Bichlmair, G. M. Petazzi, C. M. Heredia, F. M. Palmés; os cistercienses abade L. Wiesinger, W. Hümpfner, P. Castelli. Etc., etc.). E conclui João Paulo II em “Veritatis Splendor” contra só teólogos e a favor dos parapsicólogos: “Só a verdade é consoladora, mesmo se despertar uma crise”.
Sir Alister Hardy, professor no Manchester College, Oxford, demonstrou no Congresso Internacional de Parapsicologia de Agosto 29 a 31 de 1973, em Londres, como também no Congresso Internacional de Saint Paul de Vence, França, que o estudo da Religião pelaParapsicologia “eu acredito enfaticamente que é justamente o que mais necessitamos”
Pe. José de Tonquédec S.J., como resposta às críticas de teólogos que sua atitude de teólogo-parapsicólogo despertou, adverte: “Talvez houvesse confusão inicial entre os parapsicólogos, mas muito pior foi e é o desconhecimento entre os teólogos”.
Pe. Reginald–Omez O. P., um dos melhores parapsicólogos: “Grande serviço à Religião será verificar o SN (milagre) autêntico, e separá-lo de imitações ridículas de certos movimentos religiosos”. Ou na expressão nada menos que do extraordinário parapsicólogo e bolandista Pe. Herbert Thurston S.J.:“Embora os verdadeiros crentes (judeus antigos e depois os católicos)não possuem o monopólio de portentos e maravilhas naturais, os grandes prodígios (SN, Supra-Normais, Milagres)realizados entre eles com o poder do Altíssimo são em todos os sentidos mais estupendos que os prodígios naturais” (“Supranormal ou Surnaturel?” Paris, Arthème Fayard, 1959, págs. 122 s).
Como também é um grande serviço à Religião a luta científica contra a superstição, contra o ocultismo etc.: O padre Geral dos jesuítas, na Congregação Geral 33 adverte que precisamente “defesa e propagação da fé” era a preocupação básica do próprio fundadorSanto Inácio de Loyola“É missão da Companhia de Jesus anunciar o Evangelho aos não crentes e aos que crêem de maneira diferente, mais do que aos que são fiéis”.
Cristo morreu de braços abertos para que nenhum católico fique de braços cruzados. Ou como enfaticamente dizia Pio XII“O católico ou é apóstolo ou é apóstata”.
O famoso teólogo Pe. Karl Rhaner S.J., que muito se dedicou à Parapsicologia, em carta (Insbruck, 16/03/84) ao Cardeal Landázuri, do Peru, afirma: “Hoje em dia não se pode fazer Teologia sem ter em conta as Ciências Profanas”. E após a carta confidenciou: “Por favor, se não sabe Parapsicologia, não se chame teólogo. Sem Parapsicologia, em grande parte a Teologia não passa de disquisições”. Ao que o Cônego Frei William Rauscher comenta: “Na Igreja hoje devemos continuamente mostrar novo interesse pela Parapsicológica e todos os estudos Parapsicológicos. Uma Igreja que não se interesse nisso está perdendo seu tempo”(62 Delawere, New Jersey).
Werner Keller“E uma coisa pode-se afirmar: os resultados das pesquisas daParapsicologia (...) arejarão com sua atmosfera fresca e vital as salas de outras disciplinas. Varrerão o pó e porão dúvidas ou lançarão pela borda muitas negações ou
afirmações que sempre foram dadas por estabelecidas. Quase nenhuma ciência será respeitada. Porque a Parapsicologia bate implacavelmente em muitas portas, seja a Física, a Biologia, ou a Teologia” (“Ayer era milagro. Los poderes ocultos del hombre, por fin al descubierto”, Barcelona, Editorial Bruguera, 1974, pág. 397).
E a UNESCO em frase do seu presidente J. Huxley, declara: “Deve a UNESCO (...) zelar particularmente para que se explorem com bastante cuidado os domínios situados nos confins da ciência (...), o que na hora atual se chama Parapsicologia (“UNESCO, sus Fines y su Filosofia”, Buenos Aires, Editorial EL DESAFIO DE LO IMPOSIBLE, 1971, pág. 63).
Por fim, a posição oficial. Lamentavelmente falta a conveniente divulgação e a realização.
Além de “Fides et Ratio”, e tantos outros textos já aludidos:
Bento XIV, o maior sábio do que hoje chamamos Parapsicologia“Máximo comum interesse Teologia-Ciência”.
Leão XIII recomendou financeiramente promover a pesquisa e divulgação das novas descobertas na relação Fé e Razão. E com essa finalidade o mesmo Leão XIII mandou abrir um Centro de Estudos, inaprazável, apoiado pela Hierarquia. A direção foi encomendada a Gabriela Lambertini (Atenção ao sobrenome: o insuperável Bento XIVchamava-se Próspero Lambertini).
“La Civiltá Cattolica” pede “a verificação e diferenciação dos fatos. Única maneira de evitar estradas aberrantes e defender o verdadeiro milagre” (SN).
“L’Osservatore Romano” :Deve apoiar-se a Parapsicologia, necessária na pastoral, pois todos podem apresentar problemas pelo contato com o Espiritismo, Esoterismo, Confissões Independentes etc” (...) Mandamos que em todos os seminários se preparem os alunos nas aulas de Teologia e Apologética para o combate eficiente contra o Espiritismo e demais erros”.
O moderno “Dictionaire de Theólogie Catholique”:“Não há mais que um método válido para estudar estes fenômenos de Possessão, Mística, Aparições etc., como não há mais que um método para estudar os Milagres (...): devemos, nesta matéria, revisar nossos juízos à luz dos progressos incontestáveis da Parapsicologia”.
O excelente parapsicólogo e professor de Religiões comparadas, Pe. Pinard De La Boulaye: “A Psicologia Experimental e especialmente a Parapsicologia estão no seu terreno próprio quando tentam evaluar, nos fenômenos religiosos, aquilo que é explicável por causas naturais”.
“L’Osservatore Romano” (28/Junho/1971, pág. 9): “No fim dos anos 70 muitos teólogos caíram na conta de que é necessário reconstruir a ciência teológica ‘ab imis fundamentis’”(desde os alicerces mais profundos).
CELAM. Assim, os Srs. Bispos de América Latina, bem encarecidamente e com muito elogio recomendam o estudo da Parapsicologia a todos os padres e agentes de pastoral (Cfr. “Revista Eclesiástica Brasileira”, Setembro, 1960, pág. 669). E depois confirmado na reunião de Rio de Janeiro em 1955 encarece com particular ênfase que "nos seminários maiores e nos institutos teológicos dos religiosos se estabeleçam cursos especiais sobre as heresias (Hoje há 56.000 religiões! Evidentemente Deus só pode haver revelado uma...)e superstições atualmente disseminadas” (Ibidem, título VII, Nº 73).
CNBB . E a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em reunião celebrada em Roma, já em 1953 mandou que “ninguém se ordene de sacerdote, nem seja catequista,nem agente de pastoral sem haver estudado Parapsicologia”, repetido em Rio de Janeiro (Constituições Eclesiásticas do Brasil, Pastoral Coletiva, Nº 1194).
É um objetivo a alcançar, pois ainda faltam professores. Em decorrência desse desejo oficial da hierarquia, o CLAP abriu o Curso de Pós-Graduação, principalmente com o intuito de formar professores.
Porque, como insiste o bispo Dom Boaventura Kloppenburg, a culpa principal da difusão do Espiritismo é do Clero: “A falta de ação clara e uniforme da parte do clero, pensamos que é a causa principal. Os fiéis não foram suficientemente instruídos” (Revista Eclesiástica Brasileira, 1957, págs. 6s).
A modo de conclusão. Acertadamente o grande parapsicólogo Pe. Gerard Frei proclama:“Por cima da Teologia, Filosofia, Psicologia, Psiquiatria, Antropologia, História, Arqueologia e qualquer outro ramo da ciência, a Parapsicologia é o ramo da ciência atual que mais contribui ao maior conhecimento do homem e mesmo dos temas transcendentes com ele relacionados”.
E os Prêmios Nobel Henri Bergson e Werner Keller esperam que a Parapsicologia“esta nova ciência recuperará o tempo perdido por séculos de numerosas religiões e confissões religiosas irracionais por um lado e do materialismo por outro” (“Ayer era milagro”, op. cit., págs. 416s).
E por esses motivos deduz e confirma Harry Price, professor na Universidade de Oxford:“A Parapsicologia é o mais importante campo de pesquisa jamais empreendido pelo homem, e é dever de todo cientista familiarizar-se com ela” (Citado por Werner Keller, op. cit., págs. 1 e 19).
Assim como Charles Richet titulou a Parapsicologia como “a grande esperança”, o célebre filósofo católico Gabriel Marcel concretiza: “A revolução na ciência causada pelaParapsicologia fará que ninguém possa ser materialista e abrirá a prisão em que o agnosticismo e ateísmo encerraram a humanidade”.
Terminamos com a exortação, entre tantas que poderíamos citar, do grande parapsicólogo Pe. Giovanni Battista Alfano (“Lo Spiritismo... questo mistero!”, págs. 736s) junto com o Pe. Antônio Bruers (“La Metapsichica”, Roma, E.S.I.M., 1951, pág. 25): “Aproveitamos a ocasião, nós, sacerdotes católicos (...) para exortar vivamente nossos colegas no sacerdócio (e todos os agentes de pastoral e educadores) a cultivar o estudo da Parapsicologia (...) Devemosantesde mais nada reconhecer a realidade dos fatos parapsicológicos (humanos: Extra-Normal e Para-Normal) para depois poder demonstrar em que medida (...) são diferentes as manifestações bíblicas, agiográficas e mesmo hoje, de claro caráter Supra-Normal, Divino,eassim poder fazer pastoral e ensinar Religião racionalmente”.

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