segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Dom Dolan: que o legado de 11S seja de esperança
ZP11091204 - 12-09-2011
Permalink: http://www.zenit.org/article-28818?l=portuguese
O 10º aniversário é um momento para recordar e seguir adiante
WASHINGTON, segunda-feira, 12 de setembro de 2011 (ZENIT.org) – O 10º aniversário dos ataques terroristas ocorridos nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 é um momento não somente para ser lembrado, mas também para seguir adiante, segundo o presidente da Conferência Episcopal dos EUA.
DomTimothy Dolan, de Nova York, disse isso em uma declaração divulgada alguns dias antes do aniversário. Este comemora os 10 anos do sequestro dos quatro aviões que colidiram em Nova York, Washington, Shanksville e Pensilvânia. No total, 3 mil mortos como resultado dos ataques, incluindo os 19 sequestradores.
“Recordamos com respeito os afetados diretamente por esta tragédia, os que morreram, ficaram feridos ou perderam seus entes queridos – escreveu Dom Dolan. De forma especial, recordamos a generosa resposta (de policiais, bombeiros, sacerdotes e outras valentes pessoas) dos que arriscaram, e muitas vezes perderam, suas vidas esforçando-se corajosamente para salvar outros.”
Estima-se que mais de 400 profissionais, incluindo 343 membros do corpo de bombeiros, morreram em Nova York no dia 11 de setembro. Muitos deles perderam a vida quando as torres caíram.
O arcebispo disse que é importante não somente recordar os ataques, mas também a resposta: “Nós nos dedicamos à oração e à ajuda mútua. As mãos se abriam em oração e ao serviço de todos os que haviam perdido tanto”.
Indo mais longe, Dom Dolan disse que, como país, “continuamos decididos a rejeitar as ideologias extremistas que perversamente utilizam a religião para justificar ataques contra civis inocentes”.
“Este 10º aniversário do 11S pode ser um tempo de renovação”, acrescentou.
“Há 10 anos, nos âmbitos religioso, político, social e étnico, nós nos unimos como um só povo para curar as feridas e defender-nos do terrorismo.”
“À medida que enfrentamos os desafios atuais, das pessoas desempregadas, da lutas das famílias e dos contínuos perigos das guerras e do terrorismo, convoquemos o espírito de unidade do 11S para enfrentar os nossos desafios. Rezemos para que o último legado do 11S não seja o medo, mas a esperança para um mundo renovado.”
O dia 12 de setembro
Em um artigo publicado na última quarta-feira no site Catholic New York, Dom Dolan disse que, além do que aconteceu em 11S, havia muito a aprender do dia seguinte, 12 de setembro. Relatou como o pároco de St. Peter, perto da Zona Zero, lhe disse: “Nós, cidadãos de Nova York, não recordamos somente os horrores e os sofrimentos de 11S; também comemoramos o dia 12 de setembro”.
“Demorei um pouco para entender o significado desta frase”, confessou o arcebispo. Mas então explicou: “Os moradores de Nova York estavam sobressaltados, bravos, entristecidos e chocados pela morte e destruição inesquecível de 11S, sim; mas não estavam paralisados ou derrotados!”.
“Recuperaram-se de imediato, tornando-se pessoas de fé, oração, esperança e amor intensos, tão rapidamente quanto começou o resgate, a recuperação, a reconstrução e a assistência. E, desde então, não pararam.”
“O 11S poderia ter nos transformado em animais estáticos, paranoicos e viciosos, e nossos atacantes dementes teriam nos vencido – continuou Dom Dolan –, ou extrair a parte mais nobre da alma humana, como o sacrifício heroico, a solidariedade no serviço, os esforços infinitos no resgate, as comunidades unidas, as orações pelos que morreram e pelas suas famílias em luto, a cura e a renovação.”
“O 11S não teve a última palavra, mas sim o dia 12”, concluiu.
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Texto completo da declaração no site de ZENIT (em inglês): www.zenit.org/article-33379?l=english
Artigo do Catholic New York: www.cny.org
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