Trabalho não é castigo, nem a razão fundamental da diferenciação dos homens em relação aos animais e causa da humanização. Trabalho é algo próprio, produto da natureza humana racional, necessário para a sobrevivência e gerador da riqueza das nações, como dizia Adam Smith, e por isso, deve ser honrado.
Ele não deve escravizar o homem e muito menos ser cultuado como um deus libertador, que constrói a essência humana e que deva ser a única realidade considerada nos processos históricos.
O trabalho molda o caráter, forma a pessoa, dignifica o homem. É na realização das tarefas diárias, dos nossos trabalhos, que cumprimos nossos deveres de estado, que exercemos a cidadania na sua forma mais sublime, de prestação de serviço ao outro, fundada nas relações de complementaridade inerentes à nossa natureza e necessário para a harmonia e a integralidade das relações sociais.
O trabalho é um direito, mas principalmente um dever, pois a sua realização produz algo em troca, benefícios para a comunidade, diferente de uma sociedade histérica por direitos, que se torna estéril, engessadora das interações sociais e geradora de pobreza.
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