sábado, 6 de outubro de 2018

BRASIL, PAÍS SOCIALISTA?


Quando alguém cita o Foro de São Paulo e diz que o Brasil é um país de viés socialista, controlado pela mentalidade de esquerda é logo rotulado de ignorante, alienado e até de fascista, acusado de acreditar e fazer eco da teoria da conspiração. Mas, vamos pensar:
Há uma hegemonia intelectual no Brasil. Intelectuais foram cooptados pelo pensamento socialista, que conquistou corações e mentes, como queria Gramsci. Eles dominam a produção e a divulgação do pensamento no país, através das universidades e do controle da mídia.
Nas universidades mais de 80% dos professores apresentam conteúdos e bibliografias únicas, de orientação de esquerda. Autores conservadores são praticamente desconhecidos no Brasil.
O mercado editorial é controlado por essa mesma tendência. O maior comprador dos seus livros é o governo. E uma comissão do MEC é que avalia estes livros, impondo regras de acordo com o seu viés ideológico para a compra dos mesmos.
A classe artística foi literalmente comprada pelo Estado através da Lei Rouanet, que repassou bilhões para a promoção da cultura, privilegiando artistas engajados.
Uma razoável parte do empresariado ficou atada, dependente do Estado, através de financiamentos do BNDES, de repasses do governo e de prestação de serviços contratados muitas vezes superfaturados em troca de propina.
Milhões de reais são repassados aos sindicatos, atrelados ao Estado, que não prestam contas a ninguém, nem fazem alternância de poder nos seus principais cargos.
ONGs alinhadas ao pensamento de esquerda recebem milhões, inclusive de grupos e fundações estrangeiras globalistas. Muitas dessas ONGs são pontas de lança de uma agenda progressista, como a liberação do aborto e a legalização das drogas.
E tal agenda progressista avançou consideravelmente no Brasil e nos países da América Latina, especialmente nos que criaram o Foro de São Paulo, com o objetivo de expandir o projeto socialista por meio de uma agenda comum revolucionária. A ideologia de gênero, por exemplo, recebe patrocínio através de bolsas de projetos de pesquisa, que visa inundar o mercado editorial, chegar aos livros didáticos e ser disseminada por toda a sociedade, destruindo as famílias e desconstruindo o próprio sujeito.
Por fim, o Estado torna-se gigante, quase um deus, regulador das atividades econômicas, parâmetro da moralidade, arauto do bem e do mal, supremo educador, sufocando as liberdades e os direitos dos indivíduos e das famílias.

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