quarta-feira, 17 de julho de 2024

"Celulares, Internet e mídias sociais são uma DROGA potente..."

Esta é a ALARMANTE afirmação da psiquiatra Anne Lembek, professora da universidade de Stanford, autora do best-seller "Nação Dopamina". Inúmeras pesquisas e autores vão na mesma linha. O americano Tristan Harris (ex-Google e ativista digital) afirma que o smartphone é tão viciante quanto uma máquina de caça-níqueis (o jogo que mais causa dependência) e a empresa de pesquisa Dscout Research diz que o celular já vicia mais gente e de forma mais intensa que o cigarro. O senador Josh Rawley afirmou que "as empresas de tecnologia adotaram o modele de negócio baseado no vício". VÍDEOS CURTOS, cliques, notificações, rolagens infintas e curtidas liberam cargas excessivas de DOPAMINA, os neurotransmissores responsáveis por um sistema de recompensa cerebral, que atuam sobre o humor, o prazer, a aprendizagem, a coordenacao motora, entre outros. Ocorre que o cérebro fica "encharcado", viciado no "ciclo da dopamina": gatilho, ação, satisfação imediata e surpreendente. Atividades "NORMAIS" cotidianas já não liberam a quantidade moderada e gradual destes neurotransmissores necessária para motivar o ciclo da vida. O cérebro passa a funcionar como o de um drogado, são exigidas dosagens mais altas, com efeitos cada vez menores, daí a "fuga" para coisas mais intensas: drogas, pornografia, jogos eletrônicos, entre outros. A saúde mental se degenera. Os efeitos desse mau uso e da própria abstinência são perversos, especialmente nas crianças e jovens: dificuldade de convivência social, isolamento, dores de cabeça e na coluna, deterioração da memória e da capacidade de concentração, insônia, estresse e ansiedade, que evoluem para a NOMOFOBIA (medo de ficar desconectado), para transtornos como o TDA, TDAH, Síndrome de Burnout, depressão e pensamento suicida. Entre 2016 e 2023 o TDAH cresceu 43 % nos EUA. Neurocientistas, psicólogos e tantos outros especialistas e instituições propõem uma desintoxicação do excesso da dopamina, fazer jejum de dopamina (retirar os super estímulos) por meio do controle do uso do smartphone e das telas, um "reset do cerebro", proposto por alguns do Vale do Silício. Use o celular de forma racional, para vídeos mais longos, formação, faça atividades ao ar livre, encontre pessoas reais, tome café e converse com os amigos, cuide do jardim, dos animais, cozinhe, leia bons livros, dedique-se a exercícios espirituais e, pais, não "eduquem" os seus filhos por meio de telas.

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