quinta-feira, 25 de junho de 2020

Crítica, Transgressão e Desconstrução

Estas são as três palavras essenciais da contemporaneidade. Palavras têm história, significados, contém ideias e expressam conceitos, revolucionam e transformam o mundo, criando novas realidades, às vezes perversas, o que de fato estas fizeram.
Das narrativas e discursos filosóficos, de pensadores contemporâneos, como Adorno, Derridá, Deleuze e outros, elas chegaram às universidades, aos livros, às mídias formadoras de opinião, às escolas e aos alunos em discursos "bonitinhos", feitos por "inteligentinhos", atrativos e politicamente corretos, por isso absorvidos por osmose.
Usadas como critérios de análise e interpretação da realidade pelas ciências sociais e humanas, destruíram tudo que encontraram pela frente. Crítica, Transgressão e Desconstrução da verdade, dos bons valores, das tradições, das instituições como a religião e a família, da ética e da moral, revolucionaram comportamentos e criaram novos estilos de vida, hedonistas, materialistas e utilitaristas. E a corrupção moral derivada deste estado de coisas "legitimou" e acelerou ainda mais a propagação revolucionária. Tudo foi desconstruído, a começar pelas próprias linguagens, gerando a babel da "ditadura do relativismo".
E quais são os remédios? As vacinas contra a degradação da sociedade são: a volta às tradições sadias, a defesa e a submissão à verdade, o culto do belo, do bom e do verdadeiro, a reconstrução das instituições como a família, o combate intelectual aos arautos do novo, aos erros a partir do estudo da filosofia perene e dos clássicos, a valorização da vida virtuosa e a reconstrução das linguagens, restabelecendo valores e bons princípios.

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