domingo, 12 de julho de 2015

Religião faz mal?
Marx escreveu que a religião é o ópio do povo, José Saramago disse que a Igreja reacionária deveria ser combatida com a inteligência viva e Stephem Hawking afirmou que não precisamos de Deus para explicar a origem do universo. Qual a razão de tanto ódio? Por que nos meios acadêmicos a fé é vista como sinônimo de atraso, obscurantismo, contrária a razão e ao progresso, intolerante, responsável pelas guerras e por isto tão ridicularizada por professores inspirados em autores e ideologias materialistas e ateias?
A resposta está no orgulho humano, que reconhecendo a razão como único critério de verdade não se dobra as verdades reveladas, sobrenaturais, comprovadas por critérios históricos, filosóficos, psicológicos e pelas práticas sociais solidárias inspiradas nos Evangelhos. Fazem do cientificismo, da crença no progresso, do consenso social, das convenções sociais as normas de convivência na sociedade e o caminho para a felicidade, desprezando Deus e a moral cristã ocidental.

Como escreveu o historiador Christopher Dawson, a religião é o elemento cultural que serviu de fundamento para a solidariedade no convívio social, devendo ser considerada sob o viés positivo, como responsável pela construção do progresso, criadora da identidade cultural de uma civilização, de todas as suas bases materiais e intelectuais.  “A religião é como o seio no qual tem origem os germes da civilização humana,” afirmou o sociólogo Durkheim.  Thomas E. Woods, PhD em Harvard, no livro Como a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental escreveu: “Foi esta civilização moderna, gerada no bojo do Cristianismo que nos deu o ‘milagre’ das ciências modernas, a saudável economia de livre mercado, a segurança das leis, a caridade como virtude, o esplendor da arte e da música, uma filosofia assentada na Razão, a agricultura, a arquitetura, as universidades, as Catedrais e muitos outros dons que nos fazem reconhecer em nossa civilização a mais bela e poderosa civilização da História”. 

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