Religião faz mal?
Marx
escreveu que a religião é o ópio do povo, José Saramago disse que a Igreja reacionária
deveria ser combatida com a inteligência viva e Stephem Hawking afirmou que não
precisamos de Deus para explicar a origem do universo. Qual a razão de tanto
ódio? Por que nos meios acadêmicos a fé é vista como sinônimo de atraso,
obscurantismo, contrária a razão e ao progresso, intolerante, responsável pelas
guerras e por isto tão ridicularizada por professores inspirados em autores e
ideologias materialistas e ateias?
A
resposta está no orgulho humano, que reconhecendo a razão como único critério de
verdade não se dobra as verdades reveladas, sobrenaturais, comprovadas por
critérios históricos, filosóficos, psicológicos e pelas práticas sociais
solidárias inspiradas nos Evangelhos. Fazem do cientificismo, da crença no
progresso, do consenso social, das convenções sociais as normas de convivência na
sociedade e o caminho para a felicidade, desprezando Deus e a moral cristã
ocidental.
Como
escreveu o historiador Christopher
Dawson, a religião é o elemento cultural que serviu de fundamento para a
solidariedade no convívio social, devendo ser considerada sob o viés positivo, como
responsável pela construção do progresso, criadora da identidade cultural de
uma civilização, de todas as suas bases materiais e intelectuais. “A
religião é como o seio no qual tem origem os germes da civilização humana,”
afirmou o sociólogo Durkheim. Thomas
E. Woods, PhD em Harvard, no livro Como
a Igreja Católica Construiu a Civilização Ocidental escreveu: “Foi esta
civilização moderna, gerada no bojo do Cristianismo que nos deu o ‘milagre’ das
ciências modernas, a saudável economia de livre mercado, a segurança das leis,
a caridade como virtude, o esplendor da arte e da música, uma filosofia
assentada na Razão, a agricultura, a arquitetura, as universidades, as
Catedrais e muitos outros dons que nos fazem reconhecer em nossa civilização a
mais bela e poderosa civilização da História”.
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