A
história ensinada nas nossas escolas...
O
ensino de história deixou de ser fundamentado na reconstrução do passado a
partir dos princípios da imparcialidade, da consideração do contexto da época,
da objetividade e fidelidade às fontes para tornar-se um campo de devaneios,
onde os fatos são interpretados sob o viés ideológico marxista, pluriculturalista,
vestidos em verdadeiras camisas de força, em conceitos forjados para justificar
teses como o materialismo histórico, a luta de classes e o multiculturalismo. A
história transformou-se num verdadeiro tribunal e os historiadores em juízes
implacáveis, que condenam os feitos e as mentalidades que não servem ou são impecilhos
aos seus objetivos revolucionários. Assim, por exemplo, todo o trabalho heróico dos jesuítas na América em favor dos indígenas é julgado como um serviço ao
colonizador opressor e uma violência cultural contra as civilizações indígenas.
Uma análise de fontes primárias, por exemplo, dos relatos dos próprios índios,
cartas dos jesuítas, depoimentos de época, demonstram bem o contrário. É preciso
investigar com imparcialidade para não transformar a história num emaranhado de
juízos de valor.
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