sexta-feira, 10 de julho de 2015

A história ensinada nas nossas escolas...


O ensino de história deixou de ser fundamentado na reconstrução do passado a partir dos princípios da imparcialidade, da consideração do contexto da época, da objetividade e fidelidade às fontes para tornar-se um campo de devaneios, onde os fatos são interpretados sob o viés ideológico marxista, pluriculturalista, vestidos em verdadeiras camisas de força, em conceitos forjados para justificar teses como o materialismo histórico, a luta de classes e o multiculturalismo. A história transformou-se num verdadeiro tribunal e os historiadores em juízes implacáveis, que condenam os feitos e as mentalidades que não servem ou são impecilhos aos seus objetivos revolucionários. Assim, por exemplo, todo o trabalho heróico dos jesuítas na América em favor dos indígenas é julgado como um serviço ao colonizador opressor e uma violência cultural contra as civilizações indígenas. Uma análise de fontes primárias, por exemplo, dos relatos dos próprios índios, cartas dos jesuítas, depoimentos de época, demonstram bem o contrário. É preciso investigar com imparcialidade para não transformar a história num emaranhado de juízos de valor.

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