Professor Faria
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quinta-feira, 3 de outubro de 2024
EDUCAÇÃO CLÁSSICA ou EDUCAÇÃO CATÓLICA?
quarta-feira, 17 de julho de 2024
"Celulares, Internet e mídias sociais são uma DROGA potente..."
segunda-feira, 22 de abril de 2024
RESENHA comentada da palestra do padre JOSÉ EDUARDO sobre ALGUNS ASPECTOS DA EDUCAÇÃO CATÓLICA.
Educar para o CÉU OU PARA A TERRA? Este é um falso dilema. Não se pode usar o argumento de educar para o fim último como desculpa para negligenciar a educação dos meios necessários para se chegar a este fim. E estes meios são saúde, trabalho, ciência, técnica, virtudes etc. Cada coisa que faço tem uma finalidade específica e deve ser bem feita, com excelência.
Não existe MONOPÓLIO DA VERDADE em educação. Há uma pluralidade de concepções pedagógicas, na Igreja e mais ainda fora dela. Por exemplo, a educação Jesuítica sempre priorizou uma formação mais clássica, mais austera, já os salesianos, de São João Bosco, uma educação com mais doçura, interação, agradabilidade, a Pedagogia do Amor. Hoje existe uma “Ideologia do bem”, a ideia de universalizar e absolutizar aspectos da verdade como se fossem a única solução para os problemas do mundo.
Considerar o aspecto da FORMAÇÃO RELIGIOSA é fundamental. Ensino Religioso não é catequese. Paróquia é diferente de escola, em múltiplos aspectos, embora devam estar integrados. É preciso ter cuidado com a “overdose religiosa”, como os moralismos, o que tornaria a experiência religiosa intragável. Não tem como exigir uma disciplina religiosa para as crianças que nem os adultos possuem. É preciso dosar.
Demonizar o MATERIAL DIDÁTICO como contrário a uma educação personalista é um falso dilema. Lógico que o aluno tem que aprender a lidar com a sua inteligência, memória, vontade, imaginação, mas não pode ser negado a ele o DIREITO de acesso aos conteúdos, segundo as legislações vigentes, base para ter paridade com os outros no futuro. Ele não pode olhar para trás e se sentir lesado (com a desculpa de ser protegido). É preciso avaliar tudo com responsabilidade.
DIZER QUE TODOS OS MATERIAIS DIDÁTICOS ESTÃO CONTAMINADOS e que por isso não podem ser usados pode ser um grande exagero e é importante considerar que não devemos TER MEDO de conteúdos ruins. Diz Santo Tomás que o sábio contempla a verdade e aponta o erro. É preciso apresentar a multiplicidade de visões. E confrontá-las é a chance de criar convicções, de não formar alienados, que na primeira ocasião poderiam aderir à ideologias para as quais não receberam anticorpos. Por exemplo, confrontar a multiplicidade de visões sobre a Revolução Francesa. É evidente que isso não significa expor as crianças a tudo que faz apologia do mal.
Não podemos, em nome de educar para a maturidade, de uma educação responsável, criar um ambiente excessivamente austero, o que teria consequências psicológicas negativas. Tirar todo o LÚDICO, por exemplo, como se ele não fosse importante, seria muito prejudicial para o desenvolvimento integral da pessoa. Criança tem que ser criança, criança é movimento e também tem que aprender brincando.
Assim, é preciso estar sempre aberto às críticas, sem sectarismos, discutir os princípios, sair das trincheiras, das “bolhas”, que criam caricaturas e idealizações de um ser humano e de uma realidade que não existem. E isto não significa negligenciar o fim último da educação, mas preparar pessoas convictas da verdade e maduras para o Céu.
domingo, 15 de outubro de 2023
A paz e a guerra
Em meio ao
gravíssimo contexto de guerra Israel X Hamas, como um capítulo das guerras
Árabes X Israelenses, com grande complexidade, pois envolvem questões
territoriais, políticas, econômicas e culturais é importante destacar alguns
princípios importantes da Doutrina Social da Igreja sobre a paz e a guerra:
A paz é fruto da justiça e da caridade, construída através da busca da ordem querida por Deus, um dever universal e direito de todos.
A guerra é desumana, um flagelo, não resolve os problemas entre os povos e nações, ao contrário, causa danos catastróficos, especialmente a civis.
Devem ser buscadas, até ao esgotamento, outras alternativas para resolver os conflitos.
A busca do desenvolvimento é uma necessidade para a paz, pois a pobreza, a miséria e a exploração são potenciais causas de guerras.
A guerra de agressão é intrinsecamente imoral e os Estados têm o direito
de legítima defesa, inclusive recorrendo ás armas ("guerra justa"),
de forma lícita, que não cause maiores danos e desordens.
As forças armadas devem estar a serviço da paz, sendo cada um de seus membros moralmente obrigados ao respeito ao direito das pessoas e dos povos.
A legítima defesa deve estar
associada à proteção aos inocentes, a população civil que não tem meios para se
defender.
As tentativas de eliminação de grupos nacionais, étnicos, religiosos ou linguísticos são delitos contra Deus e os que o fazem devem ser responsabilizados segundo as normas do Direito Internacional.
A acumulação excessiva de armas, de destruição em massa, representam uma ameaça grave, não garantem a paz.
O TERRORISMO não se justifica sob hipótese nenhuma, é uma forma brutal de violência, que semeia ódio, morte, desejo de vingança e de represália, que massacra inocentes, num completo desrespeito à vida humana. Ele não deve ser tolerado por nenhuma religião.
A verdadeira
paz é fruto da fé cristã no amor de Deus, que deve contribuir para a fecunda
colaboração para o diálogo entre os povos, só é possível através do perdão
(difícil, mas não impossível) e a reconciliação, sem anular as exigências da
justiça.
E a igreja luta pela paz com a oração, donde emana a força para o amor.
Fonte: Compêndio de Doutrina Docial da Igreja, 2008.
sábado, 1 de abril de 2023
ENSINAR MATEMÁTICA COM O TERÇO E ALFABETIZAR AS CRIANÇAS COM A HISTÓRIA DE UMA ALMA
Algumas famílias, com a intenção de preservar os seus filhos do "lixo cultural", de fundo materialista, niilista e relativista, de uma educação ideologizada, fazem a opção por educar as crianças em casa.
“O que há de errado com o mundo de hoje?
NOVOS DADOS SOBRE DEPRESSÃO EM ADOLESCENTES SÃO ASSUSTADORES. E A CULPA É DAS REDES SOCIAIS.