A tecnologia é fundamental para o progresso e o desenvolvimento da humanidade. O ser humano, dotado de racionalidade por Deus, cria tecnologia para facilitar o seu viver. Foi assim ao longo da história da humanidade. Desde as cavernas até os modernos arranha-céus do século XX, desde a descoberta do fogo até a invenção do chipp, o homem buscou aprimorar sua vida sobre a terra.
Mas a tecnologia que cria o progresso, salva vidas, nem sempre foi utilizada para o bem estar da humanidade. Quantas vezes modernas técnicas serviram para matar, basta ver como as guerras do seculo XX, em especial as duas guerras mundiais, aprimoraram a arte de matar. O século XX produziu 100 milhões de mortos. Outro aspecto que vale destacar é a questão da tecnologia como meio de inserção social e redução das desigualdades sociais, o que de certa forma tem acontecido a passos lentos. Ocorre toda uma exclusão digital que alimenta a exclusão social, uma vez que quem não tem acesso a era digital acaba por se excluir do mercado de trabalho.
A tecnologia salva a humanidade? Depende. Se utilizada para o bem é capaz de salvar vidas e desenvolver a qualidade de vida. Mas, mal utilizada, usada para o mal ou sem princípios da ética e da moralidade é prejudicial para a sociedade. Como é o caso da pesquisa com células tronco embrionárias, autorizadas recentemente nos Estados Unidos, que mata embriões humanos em nome da "ciência". Diz o Papa Bento XVI na sua nova Encíclica, Caridade na Verdade, que um dos graves erros modernos é a absolutização da técnica, compreender a teconologia como capaz de resolver todos os problemas da humanidade. A ciência não resolve tudo, o homem não pode prescindir da família, dos valores morais e de Deus.
professor Faria.
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