quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A INQUISIÇÃO:

D.Fernando Rifan
Monitor do Professor-Pontos de referência

A Inquisição era uma instituição destinada a fazer averiguações sobre as doutrinas falsas, perigosas e principalmente heréticas, com o fim de reprimi-Ias.

Em si, era uma instituição sadia, razoável e justa. Pois a Igreja recebeu de Cristo nao apenas a missão de ensinar e santificar todos os povos (Mt.28,; 9), mas também de governar (Mt. 18,18), de cuidar que se observe tudo o que Cristo mandou (Mt. 28,20) e de salvaguardar fielmente o Sagrado Depósito da Fé. Por isso, no Apocalipse, o Senhor louva os pastores vigilantes e firmes na repressão dos hereges (2, 2-6) e dirige censuras aos que a descuram (2. 14,15,20).

A heresia visa destruir a Fé. O herege se revolta contra a autoridade de Deus revelador, hostiliza a Igreja fundada por Cristo e assassina muitas almas imortais. Neste sentido é um verdadeiro criminoso e merece castigo.

Se um professor de Química ou de Física ensinasse um erro de graves conseqüências para o corpo, ele deveria ser punido e proibido de ensinar tal coisa. Quanto mais o que leva as almas à perdição. Só quem conhece o valor da Fé e da alma é que compreende a lnquisição. Hoje em dia se prende e castiga, em nome da Ecologia, pessoas que cortaram árvores ou prenderam animais silvestres! É que a hierarquia de valores hoje é outra bem diferente da daqueles tempos de Fé.
Note-se ainda que na Idade Média a heresia andava geralmente aliada a
idéias anti-sociais, que ameaçavam a existência do próprio Estado.
Ademais o Estado considerava a heresia como um mal social. Assim os interesses do Estado se identificavam com os da Igreja. A heresia era considerada um crime.

A Igreja pesquisava e condenava o herege pertinaz e o entregava ao Estado, ao braço secular, que o julgava segundo as leis de então. É bom lembrar que naqueles tempos a tortura era um meio comunissimo em todos os tríbunais da Europa para apurar a verdade.

Cumpre ressaltar que a Igreja sempre condenou os abusos praticados pelo poder civil e por certos eclesiásticos.

Outrossim, os inimigos costumam exagerar esses abusos e os mortos que houve na lnquisição. O historiador protestante W. Cobett declara que a rainha Isabel da Inglaterra, protestante, «fez morrer, num ano, mais pessoas que a lnquísíção durante toda a sua existência». O mesmo se diz de Calvino.

E quantas pessoas são mortas hoje nas guerras desencadeadas por simples motivos comerciais ou monetários? Morreram muito mais pessoas na guerra feita pelos EUA contra o Iraque para libertar o petróleo do Kuwait do que todos os mortos pela Inquisição com o obtetivo de preservar a Fé, a sã doutrina e a unidade do povo, destruindo a heresia que semeava a discórdia, a desordem e o erro que acarretaria a perdição eterna de muitas almas.

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