domingo, 12 de setembro de 2010

Cientistas afirmam o Princípio Antrópico:o universo foi projetado para gerar vida humana,o Big Bang não é por acaso.

Francis Collins, cientista diretor do Projeto Genoma, afirma categoricamente que a teoria mais plausível sobre a criação do universo (“big bang”) está intimamente relacionada com a existência de um planejador anterior. O big bang teria sido projetado para gerar vida humana.

Cientistas, filósofos e teólogos, diante das novas descobertas, tem sido confundidos diante das aparentes coincidências fascinantes sobre o mundo natural.

Diz Francis Collins, em sua obra A LINGUAGEM DE DEUS:


“(…) Nos momentos iniciais do universo que se seguiram ao Big Bang, a matéria e a antimatéria foram criadas em quantidades quase iguais. Em um milissegundo no tempo, o universo resfriou-se o bastante para que quarks e antiquarks se condensassem. Qualquer quark que encontrasse um antiquark, o que ocorreria muito depressa em uma densidade tão alta, resultaria na destruição completa de ambos, libertando um fóton de energia. No entanto, a simetria entre a matéria e a antimatéria não era muito exata; para cada cerca de bilhão de pares de quarks e antiquarks, havia um quark a mais. É essa diminuta fração da potencialidade inicial que compõe a massa do universo como agora o conhecemos.”

Francis Collins começa a descrever o que seria o planejamento de alguém superior, e não mero acaso.

“(…) Por que existiu essa assimetria? Teria sido mais “natural” que ali não houvesse assimetria. Contudo, se houvesse uma simetria total entre a matéria e a antimatéria, o universo rapidamente teria se desenvolvido em radiação pura; e pessoas, planetas, estrelas e galáxias jamais teriam existido.”

Isto não é comentário aleatório e vazio, jogado à ermo por Francis Collins. Trata-se de uma afirmação comprovada e científica. Esta sintonia é imprescindível para a vida ter sido gerada neste universo, precisamente conhecida por nós aqui na Terra. O cientista prossegue:

“(…) A forma como o universo expandiu-se após o Big Bang dependeu, essencialmente, da quantidade total de massa e energia que o universo apresentava e também da força da constante gravitacional. O nível surpreendente de sintonia dessas constantes físicas tem sido objeto de admiração para muitos especialistas (…)”

Enfim, a existência de um universo como o conhecemos repousa no fio da navalha das improbabilidades. O universo que existe e do qual participamos, ocupamos no lugar no espaço e no tempo, foi criado para gerar vida e isto é extremamente improvável.

Segundo a Ciência, através de Francis Collins, “ a mesma circunstância aplica-se à formação de elementos mais pesados. Se a sólida força nuclear que mantém unidos os prótons e os nêutrons tivesse sido minimamente mais fraca, somente o hidrogênio teria, então, se formado no universo. Se, entretanto, tivesse sido levemente mais forte, todo o hidrogênio teria se transformado em hélio, em vez dos 25% nos primórdios do Big Bang. Com isso, as fornalhas de fusão das estrelas e sua capacidade de gerar elementos mais pesados JAMAIS TERIAM OCORRIDO.”

Impressionante, não? Comprovado pela ciência é o fato de que nosso universo ter sido planejado, pois é imensamente improvável sua existência e sua origem.

Sobre a existência de carbono e vida terrestre, Collins explica que “a energia nuclear parece estar ajustada apenas o bastante para a formação de carbono, elemento essencial às formas de vida na Terra. Caso essa energia exercesse uma atração muitíssimo inferior, todo o carbono teria se convertido em oxigênio”.

O Big Bang tem 15 constantes físicas cujos valores a teoria própria deste fenômeno não consegue explicar. Simplesmente estas quinze constantes físicas possuem os valores que têm. Nesta lista temos a velocidade da luz, parâmetros associados ao eletromagnetismo e a força da gravidade, sem mencionar a potência das forças nucleares fraca e forte. Incrível, não?

O cientista conclui que “(…) a probabilidade de todas essas constantes terem os valores necessários para resultar em um universo estável, capaz de sustentar formas de vida complexas, quase tende ao infinito. E, no entanto, elas apresentam exatamente os parâmetros que observamos. Em resumo, nosso universo é MONSTRUOSAMENTE IMPROVÁVEL.”

Duas hipóteses são bastante relacionadas com o que chamamos de Princípio Antrópico. Ou tivemos muita sorte, mas muita sorte mesmo ou em uma tentativa de acerto e erro, este universo, diante de outras tentativas frustradas pelo acaso , sobreviveu, e ainda ajustado para gerar vida humana.

Bem, no caso de acerto e erro, não existem provas pois isto tende ao infinito. A questão de sorte é a menos aceitável, pois o universo, cientificamente, como repetido outras vezes, é extremamente improvável. Vários cientistas dão suas opiniões e isto confirma consideravelmente o Princípio Antrópico, que dita que nosso universo está precisamente ajustado para gerar humanos.

Hawking, renomado cientista, em sua obra Uma Breve História do Tempo, diz: “As probabilidades contra um universo como o nosso ter sugido de algo como o Big Bang são enormes. Acho que existem envolvimentos nitidamente religiosos.(…) Seria difícil explicar por que o universo teria começado desta exata maneira, a não ser como o ato de um Deus que quisesse criar seres como nós.”

Freeman Dyson, outro grande físico, analisando os números, destila: “Quanto mais examino o universo e os detalhes de sua arquitetura, mais evidências encontro de que o universo, em certo sentido, devia saber que estávamos chegando.”

Arno Penzias, ganhador do Prêmio Nobel, por descobrir em paralelo a radiação cósmica de microondas em segundo plano, possibilitando sólida confirmação à teoria do Big Bang, afirma: “Os melhores dados que temos são exatamente aqueles que eu havia previsto, e eu não tinha com o que prosseguir a não ser os cinco livros de Moisés, os Salmos, a Bíblia como um todo”.

Ou seja, a criação do universo pela teoria do Big Bang aponta fortemente para um Criador. Pensar no acaso seria, conforme Collins cita, a mesma coisa ou até situação ainda mais improvável, de cinqüenta atiradores experientes apontarem, ao mesmo tempo, seus rifles para fuzilar um indivíduo parado e todas as balas disparadas errarem o alvo.

O que é mais aceitável? Sorte? Milhares de execuções foram realizadas naquele dia e só nesta aconteceu tamanha falta de pontaria? Ou intencionalmente os cinqüenta especialistas erraram o alvo?

Fico com a terceira opção e, logicamente, com o Princípio Antrópico. Elas saciam a minha fé e minha razão, consideravelmente.

E você?

Paz e Bem!

BIBLIOGRAFIA UTILIZADA: A Linguagem de Deus, de Francis Collins, edit. Gente.

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