Novas descobertas astrofísicas deixam pouco lugar para o ateísmo, afirma cientista
MADRI, 09 Out. 09 / 01:17 am (ACI).- Um prestigioso científico jesuíta dedicado atualmente a explicar as conseqüências metafísicas dos últimos descobrimentos astrofísicos, assegurou que estes achados deixam pouco lugar ao ateísmo.
Conforme informa o jornal La Razón, para o jesuíta, filósofo e físico Robert Spitzer, ex-reitor da Universidade Gonzaga, a astrofísica contemporânea é "a chave científica para provar a existência de Deus, mas infelizmente muito poucos conhecem estes fatos científicos".
Durante uma conferência oferecida em Denver, Estados Unidos, Spitzer explicou que "a existência de um Criador se pode explicar através da ciência contemporânea e a filosofia moderna, hoje melhor que nunca, mas é particularmente interessante o que está acontecendo no campo da astrofísica, até o ponto de que não posso compreender por que o agnosticismo e o ateísmo ainda seguem sendo populares".
Spitzer assinalou que as provas científicas mais recentes evidenciam que "o Universo não é infinito, a mas finito, que começou em um certo ponto (estimado aproximadamente em treze bilhões de anos), e está em constante expansão.
"A complexidade do Universo se apóia em um equilíbrio incrivelmente delicado de 17 constantes cosmológicas. Se qualquer uma delas se modificasse uma décima a tetragésima potência, estaríamos mortos e o Universo não seria o que é", adicionou.
Do mesmo modo, assinalou que "cada modelo do Big Bang mostra o que os cientistas chamam uma singularidade, e a existência de cada singularidade exige que exista um elemento externo ao Universo".
Neste sentido, recordou que Roger Penrose, o famoso matemático e físico inglês, corrigiu alguma das teorias de seu amigo e colega Stephen Hawking, concluindo que todas as teorias do Big Bang, inclusive a chamada "teoria quântica", confirmam a existência destas singularidades.
Todas as explicações nos levam "a uma força que é prévia e independente ao Universo. Pode soar a argumento teológico, mas é realmente uma conclusão científica", assegurou conforme informa La Razón.
O perito indicou que "não se pode não aceitar a existência desta singularidade. Esta teoria é tão sólida que 50 por cento dos astrofísicos estão ‘saindo do armário’ para aceitar uma conclusão metafísica: a necessidade de um Criador, fora do espaço e do tempo".
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