Muitos historiadores e professores de História, formados em escolas de ideologias marxistas e relativistas, afirmam que a colonização europeia na América seguiu fundamentalmente os critérios mercantilistas. Dão ênfase ao aspecto econômico da colonização, a busca do ouro, como que se não houvessem outros fatores importantes que determinassem o processo de ocupação do continente, como o espírito cruzadista, de expansão do Catolicismo e a conversão dos povos. Sendo assim, a própria conquista da América teria sido um genocídio promovido pelos colonizadores contra os indígenas, que teriam sido exterminados e os sobreviventes submetidos à escravidão e à imposição cultural, a cristianização forçada. Os índios seriam os únicos bonzinhos da história e os europeus os vilões.
Neste sentido, vale destacar alguns aspectos das “civilizações indígenas” não contados por tais historiadores. Os Astecas por exemplo, usavam alucinógenos (“teonana cactl”- cogumelo e “Peyotl”-cáctus que os faziam dançar dia e noite) e dopados ofereciam sacrifícios humanos aos deuses. Conversavam com os demônios e havia grande número de suicídios. Na inauguração de um templo por Montezuma Xocopotim II em 1486 70 mil pessoas foram mortas e oferecidas em sacrifício.Abriam o peito da vítima ainda viva, retiravam o coração e o ofereciam ainda batendo para os deuses. Corriam rios de sangue pelas ruas.
Os Astecas conquistavam as tribos próximas através de violentas guerras, capturavam-nas, escravizavam partes dos prisioneiros. Para ser coroado imperador o sujeito teria que capturar com as próprias mãos um certo número de inimigos para mata-los. Além disso a ordem jurídica e fiscal era exorbitante sobre a população e quem não contribuísse tornava-se escravo do Estado. A terra era cultivada por grande número de escravos prisioneiros e escravos eram engordados para serem assados e servidos à mesa.
Foi esta “brilhante civilização” que foi destruída pelo conquistador espanhol H. Cortez, que com cerca de 400 soldados, poucos canhões e cavalos derrotou milhares de índios. Na realidade a derrota dos Astecas não aconteceu por causa das armas de fogo, mas porque todas as tribos próximas, que odiavam os Astecas, se aliaram aos europeus, pois esperavam o momento de lutarem contra os terríveis opressores. Aproveitaram a ocasião para descarregarem todo o seu ódio contra os Astecas.
Os espanhóis atribuíram a vitória às intervenções de Nossa Senhora. Há relatos indígenas sobre uma moça vestida de branco que protegia Pedro Alvarado, conquistador espanhol, e em seguida muitos pássaros se aproximavam e cegavam os índios que tentavam matar Alvarado. Por isso é que o primeiro carregamento de ouro da América foi enviado para a Europa e colocado no teto da Igreja de Santa Maria Maior.
Professor Faria
0 comentários:
Postar um comentário