(Paul Johnson)
Os judeus alemães, no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, afirmavarm sua lealdade 'à pátria" e as afinidades entre as culturas alemã e judaica mostraram-se mais acentuadas.
Os judeus sentiam-se em casa na Alemanha, da mesma forma que os alemães que vieram para o Brasil, sentem que aqui é sua casa.
A sociedade alemã reverenciava seus professores, e grande parte deles eram judeus.
Os judeus valorizavam as oportunidades. Viviam um momento áureo de realizações e trabalhavam muito. Logo começaram a ganhar os novos prêmios Nobel: dois em fisiologia e medicina, quatro em química, dois em física, todos por trabalhos realizados antes da Primeira Guerra Mundial. Ferdinand Julius Cohn criou a bacteriologia.Paul Ehrlich produziu a primeira forma viável de quimioterapia. Franz Boas criou a ciência da antropologia cultura. Os judeus alemães viviam ansiosamente voltados para o trabalho.
Os judeus compartilhavam com os outros alemães os hábitos intelectuais, muitos deles entravam para a vida pública e percebiam a ligação que havia entre o espírito racionalista judaico e liberalização da Alemanha Moderna que buscava soluções racionais para todos os problemas sociais.
Hermann Cohen(1842-1918) dizia que o novo tipo de homem religioso moderno, seja cristão protestante, seja judeu liberal, brotou dos ideais religiosos da Bíblia judaica.
Na última, ou, duas últimas gerações antes da Primeira Guerra Mundial, judeus capacitados emergiram para a vida competitiva. Em nenhum outro lugar a sua contribuição foi tão variada como na Alemanha. Naquele momento, este país aspirava a liderança cultural do mundo. E, os judeus tinham um papel destacado na tentativa de ajudar os alemães a cumprir esse desafio dos alemães ascender a liderança mun dial. A Alemanha era uma potência industrial e intelectual. Os judeus possuíam essas duas características.
As forças armadas podiam interditar o oficialato aos judeus, mas eles fizeram o melhor possível. Acumularam na Guerra de 1914-18, mais de 31.500 Cruzes de Ferro. Estavam dos dois lados da batalha.
Com o advento da República de Weimar, os judeus se destacaram na vida cultura alemã.
Durante a década de 1920, a Aleamanha estava mais rica em talentos do que qualquer época anterior ou posterior a ela. Berlim tornou-se a capital cultural domundo. Os judeus foram importantes na cultura de Weimar, porém eles não eram as figuras dominantes. Em algumas áreas, na pintura e na arquitetura, a contribuição judaica foi pequena. Havia muitos romancistas judeus, como Alfred Doeblin, Franz Werfel, etc, mas as principais figuras, como Thomas Mann, não eram judias. No cenário musical, destacaram-se prodígios, como Jascha Heifetz e Vladimir Horowitz. Mas a música alemã era tão rica que os músicos judeus, apesar do seu número e talento, eram apenas uma de duas partes componentes.
Na década de 1920, os judeus se destacaram no cinema. O filme The Cabinet of Dr. Caligari teve o texto escrito por Hans Janowitz e Carlo Meyer e foi produzido por Erich Pommer. Judeus talentosos na era de ouro do cinema alemão, depois da ascensão de Hitler se mudaram para Hollywood, Londres e Paris. Os artistas, escritores e intelectuais então, deixaram, rapidamente, o país.
Os judeus dirigiam jornais e editoras importantes Mas a maior parte da produção editorial e os jornais de maior circulação das cidades mais importantes estavam nas mãos de não-judeus. Uma grande proporção dos críticos teatrais, musicais, literários e de arte eram judeus, e os judeus dirigiam importantes galerias de arte e muitos centros de negócios culturais. Eram confundidos com os intelectuais de esquerda, fazendo surgir a inveja, a frustação e a raiva, sentimentos mesquinhos e perversos que serviram na campanha de Hitler para transformar o judeu em bode-espiatório, sem admitir o verdadeiro culpado pela situação econômica alemã: o próprio governo que se envolveu na Primeira Guerra Mundial por ambições coloniais !
Os nazistas nunca teriam sido capazes de chegar ao poder sem a aprovação da cidadania alemã(ele era austríaco) e sem a existência da Grande Depressão de 1929, que atingiu a Alemanha.
Os judeus sentiam-se em casa na Alemanha, da mesma forma que os alemães que vieram para o Brasil, sentem que aqui é sua casa.
A sociedade alemã reverenciava seus professores, e grande parte deles eram judeus.
Os judeus valorizavam as oportunidades. Viviam um momento áureo de realizações e trabalhavam muito. Logo começaram a ganhar os novos prêmios Nobel: dois em fisiologia e medicina, quatro em química, dois em física, todos por trabalhos realizados antes da Primeira Guerra Mundial. Ferdinand Julius Cohn criou a bacteriologia.Paul Ehrlich produziu a primeira forma viável de quimioterapia. Franz Boas criou a ciência da antropologia cultura. Os judeus alemães viviam ansiosamente voltados para o trabalho.
Os judeus compartilhavam com os outros alemães os hábitos intelectuais, muitos deles entravam para a vida pública e percebiam a ligação que havia entre o espírito racionalista judaico e liberalização da Alemanha Moderna que buscava soluções racionais para todos os problemas sociais.
Hermann Cohen(1842-1918) dizia que o novo tipo de homem religioso moderno, seja cristão protestante, seja judeu liberal, brotou dos ideais religiosos da Bíblia judaica.
Na última, ou, duas últimas gerações antes da Primeira Guerra Mundial, judeus capacitados emergiram para a vida competitiva. Em nenhum outro lugar a sua contribuição foi tão variada como na Alemanha. Naquele momento, este país aspirava a liderança cultural do mundo. E, os judeus tinham um papel destacado na tentativa de ajudar os alemães a cumprir esse desafio dos alemães ascender a liderança mun dial. A Alemanha era uma potência industrial e intelectual. Os judeus possuíam essas duas características.
As forças armadas podiam interditar o oficialato aos judeus, mas eles fizeram o melhor possível. Acumularam na Guerra de 1914-18, mais de 31.500 Cruzes de Ferro. Estavam dos dois lados da batalha.
Com o advento da República de Weimar, os judeus se destacaram na vida cultura alemã.
Durante a década de 1920, a Aleamanha estava mais rica em talentos do que qualquer época anterior ou posterior a ela. Berlim tornou-se a capital cultural domundo. Os judeus foram importantes na cultura de Weimar, porém eles não eram as figuras dominantes. Em algumas áreas, na pintura e na arquitetura, a contribuição judaica foi pequena. Havia muitos romancistas judeus, como Alfred Doeblin, Franz Werfel, etc, mas as principais figuras, como Thomas Mann, não eram judias. No cenário musical, destacaram-se prodígios, como Jascha Heifetz e Vladimir Horowitz. Mas a música alemã era tão rica que os músicos judeus, apesar do seu número e talento, eram apenas uma de duas partes componentes.
Na década de 1920, os judeus se destacaram no cinema. O filme The Cabinet of Dr. Caligari teve o texto escrito por Hans Janowitz e Carlo Meyer e foi produzido por Erich Pommer. Judeus talentosos na era de ouro do cinema alemão, depois da ascensão de Hitler se mudaram para Hollywood, Londres e Paris. Os artistas, escritores e intelectuais então, deixaram, rapidamente, o país.
Os judeus dirigiam jornais e editoras importantes Mas a maior parte da produção editorial e os jornais de maior circulação das cidades mais importantes estavam nas mãos de não-judeus. Uma grande proporção dos críticos teatrais, musicais, literários e de arte eram judeus, e os judeus dirigiam importantes galerias de arte e muitos centros de negócios culturais. Eram confundidos com os intelectuais de esquerda, fazendo surgir a inveja, a frustação e a raiva, sentimentos mesquinhos e perversos que serviram na campanha de Hitler para transformar o judeu em bode-espiatório, sem admitir o verdadeiro culpado pela situação econômica alemã: o próprio governo que se envolveu na Primeira Guerra Mundial por ambições coloniais !
Os nazistas nunca teriam sido capazes de chegar ao poder sem a aprovação da cidadania alemã(ele era austríaco) e sem a existência da Grande Depressão de 1929, que atingiu a Alemanha.
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