la Serna, argentino de Rosário, o Che?
A Revista VEJA (N. 2028 DE 03 OUT 2007) trouxe uma esclarecedora reportagem sobre o guerrilheiro Che, que se tornou um mito em todo mundo, fabricado pela “cultura marxista” muito presente nas universidades, especialmente a públicas.
No ensejo dos 40 anos da morte do Che Guevara ( 08 out 1967) na Bolívia, onde fazia guerrilha, a Revista elaborou uma matéria com base histórica. Diz a matéria que “VEJA conversou com historiadores, biógrafos, antigos companheiros de Che na guerrilha e no governo cubano na tentativa de entender este apologista da violência, voluntarioso e autoritário…”
Seu retrato clássico – feito pelo fotógrafo cubano Alberto Korda em 1960 – é a fotografia mais reproduzida de todos os tempos.”
Segundo a matéria “exceto na revolução cubana, sua vida foi uma seqüência de fracassos. Como guerrilheiro, foi derrotado no Congo e na Bolívia… Segundo a reportagem, Che Guevara tinha “sua maníaca necessidade de matar pessoas, sua crença inabalável na violência política e a busca incessante da morte gloriosa, foi um ser desprezível.” “Ele era adepto do totalitarismo até o último pêlo do corpo”, escreveu sobre ele o jornalista francês Régis Debray, que por alguns meses conviveu com Che na Bolívia.
A Revista diz que: “Por suas convicções ideológicas, Che tem seu lugar assegurado na mesma lata de lixo onde a história já arremessou há tempos outros teóricos e práticos do comunismo, como Lenin, Stalin, Trotsky, Mao e Fidel Castro.”
A matéria diz que “Centenas de homens que ele [Che Guevara] fuzilou em Cuba tiveram sua sorte selada em ritos sumários cujas deliberações muitas vezes não passavam de dez minutos.” A que o guerrilheiro foi “Incapaz de compreender a vida em uma sociedade aberta e sempre disposto a eliminar a tiros os adversários – mesmo os que vestiam a mesma farda que ele –, Guevara é responsável direto pela morte de 49 jovens inexperientes recrutas que faziam o serviço militar obrigatório na Bolívia… Politicamente dogmático, aferrado com unhas e dentes à rigidez do marxismo-leninismo em sua vertente mais totalitária, passa por livre-pensador.”
Eis mais alguns fatos históricos arrepiantes narrados pela Revista sobre Che Guevara:
“Seus ex-companheiros lembram-se dele como um comandante imprudente, irascível, rápido em ordenar execuções e mais rápido ainda em liderar seus camaradas para a morte, em guerras sem futuro no Congo e na Bolívia.”
“Nomeado comandante da fortaleza
La Cabaña, para onde eram levados presos políticos, Che Guevara a converteu em campo de extermínio. Nos seis meses sob seu comando, duas centenas de desafetos foram fuzilados, sendo que apenas uma minoria era formada por torturadores e outros agentes violentos do regime de Batista. A maioria era apenas gente incômoda.”
“Napoleon Vilaboa, membro do Movimento 26 de Julho e assessor de Che
em La Cabaña, conta agora ter levado ao gabinete do chefe um detido chamado José Castaño, oficial de inteligência do Exército de Batista. Sobre Castaño não pesava nenhuma acusação que pudesse produzir uma sentença de morte. Fidel chegou a ligar para Che para depor a favor de Castaño. Tarde demais. Enquanto dava voltas em torno de sua mesa e da cadeira onde estava o militar, Che sacou a pistola 45 e o matou ali mesmo com balaços na cabeça.”
“Em outra ocasião, Che foi procurado por uma mãe desesperada, que implorou pela soltura do filho, um menino de 15 anos preso por pichar muros com inscrições contra Fidel. Um soldado informou a Che que o jovem seria fuzilado dali a alguns dias. O comandante, então, ordenou que fosse executado imediatamente, “para que a senhora não passasse pela angústia de uma espera mais longa”.”
“Em seu diário da campanha
em Sierra Maestra, Che antecipa o seu comportamento
em La Cabaña. Ele descreve com naturalidade como executou Eutímio Guerra, um rebelde acusado de colaborar com os soldados de Batista: “Acabei com o problema dando-lhe um tiro com uma pistola calibre 32 no lado direito do crânio, com o orifício de saída no lobo temporal direito. Ele arquejou um pouco e estava morto. Seus bens agora me pertenciam”. Em outro momento, Che decidiu executar dois guerrilheiros acusados de ser informantes de Batista. Ele disse: “Essa gente, como é colaboradora da ditadura, tem de ser castigada com a morte”. Como não havia provas contra a dupla, os outros rebeldes presentes se opuseram à decisão de Che. Sem lhes dar ouvidos, ele executou os dois com a própria pistola. Essa frieza e a crueldade sumiram atrás da moldura romântica que lhe emprestaram, construída pelos mesmos ideólogos que atribuíram a ele a frase famosa – “Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás”. Frase criada pela propaganda esquerdista. “’
“O jornalista americano Jon Lee Anderson, autor da mais completa biografia de Che, escreveu que ele era um fatalista – e esse fatalismo aguçou-se depois que se juntou aos guerrilheiros cubanos. “Para ele, a realidade era apenas uma questão de preto e branco. Despertava toda manhã com a perspectiva de matar ou morrer pela causa”, afirma Anderson.
Algumas frases de Che Guevara:”Fuzilamos e seguiremos fuzilando enquanto for necessário. Nossa luta é uma luta até a morte.” (Discurso na Assembléia-Geral da ONU, em 11 de dezembro de 1964) “O ódio intransigente ao inimigo (…) converte (o combatente) em uma efetiva, seletiva e fria máquina de matar. Nossos soldados têm de ser assim.” (Revista cubana Tricontinental, em maio de 1967) A matéria da VEJA termina dizendo que “Apesar de tentar exportar sua revolução, a ilha [Cuba] tornou-se a vitrine de seu fracasso. Sem liberdade política nem econômica, o país é um museu de prédios, carros e dirigentes decrépitos, onde comida, combustíveis e energia são racionados.”
É incrível como os adeptos do marxismo cultural conseguiram, através de uma propaganda enganosa, criar o mito Che Guevara, e injetar no sangue de muitos jovens, especialmente os universitários, a mentira de que foi um herói, quando na verdade foi um visionário frio, criminoso e assassino como mostra a sua história.
Isto mostra muito bem quão mal anda a nossa universidade, que por natureza deve ser o panteão da verdade, da sobriedade e da boa educação. Ao contrário, faz de um guerrilheiro frio, assassino, um mito para a juventude, ousando equipará-lo a Jesus Cristo. É muito cinismo!
Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br
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